Siffert era filho de um empresário do ramo de laticínios. Inicialmente começou sua carreira correndo sobre duas rodas, no campeonato suíço de motocicletas de 350cc em 1959, e depois mudando para quatro rodas com um Fórmula Júnior Stanguellini. Carinhosamente chamado de "Seppi" por seus familiares e amigos mais íntimos, Siffert iniciou na Fórmula 1 em 1962 com uma Team Lotus-Coventry Climax de quatro cilindros, mais tarde pilotando para a escuderia de bandeira suíça Filipinetti e em 1964 juntou-se à equipe particular britânica de corrida de Rob Walker (Rob Walker Racing Team).
Em 1968, Siffert entrou para a história da Fórmula 1 ao vencer o Grande Prêmio da Inglaterra em Brands Hatch em uma Lotus 49B da Rob Walker Racing Team, deixando a Ferrari pilotada por Chris Amon em segundo lugar, depois de uma longa disputa.
Enquanto que os bons desempenhos de Siffert na Fórmula 1 aconteciam lentamente, sua fama surgiu rapidamente ao pilotar o carro para a indústria Porsche no Campeonato Mundial de Sportscar. Em 1968, Siffert e Hans Herrmann venceram as 24 Horas de Daytona e as 12 Horas de Sebring em um Porsche 907, conseguindo a primeira grande vitória para a companhia
Mais tarde, as apresentações de Siffert dirigindo um Porsche 917 foram legendárias, conseguindo ele vencer as principais corridas na Europa. Além disso, Siffert foi escolhido pela Porsche para ajudar a desenvolver o seu programa para a Canadian-American Challenge Cup (CanAm), pilotando um Porsche 917PA spyder em 1969 e terminando em quarto no campeonato apesar das poucas participações.
Em 1970 ele se associou com Brian Redman para pilotar um Porsche 908/3 na vitória em Targa Florio. Naquele mesmo ano, a Porsche foi à falência e Siffert foi trabalhar para a March Engineering F1, uma vez que a companhia alemã não queria perder um de seus pilotos de destaque para a rival Ferrari. Sua associação com a March na Fórmula 1 foi desastrosa, de modo que ele ficou contente por ter que se juntar ao piloto de corrida Pedro Rodriguez da BRM na temporada seguinte.
Siffert venceu o Grande Prêmio da Áustria de 1971, mas acabou perdendo a vida em um acidente fora do campeonato, em Brands Hatch, o mesmo local de sua primeira e maior vitória. A suspensão de sua BRM havia sido danificada, na primeira volta, em um choque com Ronnie Peterson a acabou mais tarde se partindo. A BRM bateu e Siffert não conseguiu deixar o carro em chamas
Este acidente levou a uma rápida revisão da segurança dos carros e do circuito. Na posterior investigação do RAC (Royal Automobile Club - uma representação britânica da FIA naquele tempo), ficou descoberto, que apesar dos ferimentos por ele sofrido não serem fatais, Siffert morreu por falta de oxigenação e inalação de fumaça tóxica. Nenhum dos extintores de incêndio próximos ao local do acidente funcionou: e ficou impossível se alcançar o carro e retirar Siffert. Depois deste fato tornou-se obrigatório a presença de extintores no interior dos carros (usando BCF: Bromoclorodifluorometano: um produto aeronáutico) e tubo de oxigênio para os pilotos, diretamente em seus capacetes.
Seu funeral na Suíça foi acompanhado por 50 000 pessoas e um Gulf-Porsche 917 da equipe John Wyer acompanhou o cortejo.
Em 2005 foi realizado um documentário de 90 minutos sobre sua vida pelo diretor Men Lareida: Jo Siffert - vida rápida, morte jovem
Seu funeral na Suíça foi acompanhado por 50 000 pessoas e um Gulf-Porsche 917 da equipe John Wyer acompanhou o cortejo.
Em 2005 foi realizado um documentário de 90 minutos sobre sua vida pelo diretor Men Lareida: Jo Siffert - vida rápida, morte jovem
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