Paletti entrou para a pouco competitiva Osella Corse em 1982, trazendo o patrocínio da Pioneer conseguindo o segundo lugar vago na equipe. A sua primeira tentativa aconteceu durante o Grande Prémio de Kyalami (África do Sul) em Janeiro de 1982, não conseguindo qualificar-se para os três primeiros grandes prêmios.
No quarto Grande Prémio, em Ímola a 25 de Abril de 1982, no meio de uma guerra entre a FISA e a FOCA, apenas 14 carros leais à FISA arrancaram para a corrida, entre os quais estava Paletti. O italiano abandonou a corrida quando se encontrava na 13ª posição devido a danos na suspensão. Nas duas corridas seguintes, já com a grelha completa, voltou a não se qualificar.
No seu sétimo Grande Prêmio em Detroit, conseguiu pela primeira vez qualificar-se para uma corrida com o grid completo, mas, devido a um acidente na volta de aquecimento, não chegou a começar a corrida.
Quando se qualificou para o Grande Prémio do Canadá no domingo, 13 de junho de 1982, era a primeira vez que Paletti iria começar uma corrida com o grid completo. Na partida, os semáforos demoraram mais tempo do que o habitual. Durante esta espera, Didier Pironi, que estava na pole position, deixou o motor da sua Ferrari morrer. Quando as luzes mudaram para verde, os outros pilotos, apercebendo-se do obstáculo desviaram-se, tentando evitar bater em Pironi. Raul Boesel tocou de raspão na roda traseira esquerda do Ferrari, o que levou o seu March a ficar no caminho de Eliseo Salazar e Jochen Mass. Salazar, Boesel e Mass sofreram impactos menores e parecia que todos tinham passado pelo Ferrari sem problemas. Contudo, Riccardo não conseguiu reagir a tempo e bateu a 180km/h, atirando-o contra o carro de Geoff Lees.
Paletti sofreu graves ferimentos no tórax e encontrava-se inconsciente no seu carro, aprisionado contra o volante. Pironi e o Dr. Sid Watkins, o médico da FIA, chegaram ao carro acidentado numa questão de segundos para socorrer o italiano. Quando Watkins se debruçou sobre os destroços do Osella, o combustível que tinha vertido do depósito completamente cheio incendiou-se, envolvendo o carro num autêntico mar de chamas. O fogo intenso foi extinto, mas Paletti já se encontrava sem pulsação. Foi retirado do carro e levado de imediato para o hospital, onde morreu pouco depois de ter entrado. É um testemunho à qualidade das equipes médicas e da roupa protetora da Fórmula 1, uma vez que apesar do fogo, Paletti não sofreu queimaduras.
A morte prematura de Paletti foi a segunda fatalidade na Fórmula 1 nesse ano. Semanas antes, o canadense Gilles Villeneuve tinha sofrido um acidente fatal durante a qualificação para o Grande Prémio da Bélgica em Zolder. Paletti seria o último piloto a morrer num Grande Prémio até ao Grande Prêmio de San Marino de 1994, que viu Roland Ratzenberger morrer durante a sessão de qualificação, e o tricampeão do mundo Ayrton Senna durante a corrida.
Como tributo ao jovem italiano, o circuito em Varano de' Melegari, perto de Parma, tem hoje o seu nome.
O seu corpo encontra-se sepultado no Cemitério Maggiore de Milano.
Paletti sofreu graves ferimentos no tórax e encontrava-se inconsciente no seu carro, aprisionado contra o volante. Pironi e o Dr. Sid Watkins, o médico da FIA, chegaram ao carro acidentado numa questão de segundos para socorrer o italiano. Quando Watkins se debruçou sobre os destroços do Osella, o combustível que tinha vertido do depósito completamente cheio incendiou-se, envolvendo o carro num autêntico mar de chamas. O fogo intenso foi extinto, mas Paletti já se encontrava sem pulsação. Foi retirado do carro e levado de imediato para o hospital, onde morreu pouco depois de ter entrado. É um testemunho à qualidade das equipes médicas e da roupa protetora da Fórmula 1, uma vez que apesar do fogo, Paletti não sofreu queimaduras.
A morte prematura de Paletti foi a segunda fatalidade na Fórmula 1 nesse ano. Semanas antes, o canadense Gilles Villeneuve tinha sofrido um acidente fatal durante a qualificação para o Grande Prémio da Bélgica em Zolder. Paletti seria o último piloto a morrer num Grande Prémio até ao Grande Prêmio de San Marino de 1994, que viu Roland Ratzenberger morrer durante a sessão de qualificação, e o tricampeão do mundo Ayrton Senna durante a corrida.
Como tributo ao jovem italiano, o circuito em Varano de' Melegari, perto de Parma, tem hoje o seu nome.
O seu corpo encontra-se sepultado no Cemitério Maggiore de Milano.
Caetano, bacana o memorial. Cheguei nele pois estava pesquisando sobre o meu xara Riccardo Palleti.
ResponderExcluirFaltou Jim Clark?
abraço
Ricardo Rozzino
Morreu logo na largada ao bater em um carro que não conseguirá largar. Eu estava assistindo a corrida e fiquei perturbado vendo tudo aquilo ao vivo, pois não conseguiam tirá-lo das ferragens e enquanto tentavam ajudá-lo o carro pegou fogo. Felizmente, se é possível usar essa palavra, os médicos dizem que ela havia morrido na hora e nada havia sentido.
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