Peter Revson mostrou a sua classe numa curta carreira cheia de sucessos. Na Can – Am, nas 500 Milhas de Indianápolis e principalmente na Fórmula 1, Revson não deixou ninguém indiferente.
A sua paixão pelas corridas começou enquanto estudava na Universidade de Cornell. Estávamos no final dos anos 50, e um dos seus colegas era Teddy Mayer, o homem que mais tarde iria tomar conta da McLaren. Em 1963 decide correr na Europa, onde obtêm bons resultados na Fórmula 3 e Fórmula 2. Mas quando tenta a sua sorte na Fórmula 1, em 1964, os seus esforços são em vão: a bordo de um Lotus 24/25, não consegue pontuar. No ano seguinte, volta aos Estados Unidos para correr em Esporte-Protótipos, especialmente numa nova categoria: a Can – Am, uma série de corridas disputadas em pistas da América do Norte. Também corre na Indy, onde alcança resultados de relevo.
Mas vai ser em 1971 que a sua carreira ganha novo impulso. Seu amigo Teddy Mayer chega à McLaren, para ajudar Denny Hulme a dirigir a equipe, após a morte do fundador, Bruce McLaren. Nessa altura, corre nas 500 Milhas de Indianápolis, onde faz a “pole-position” e termina em segundo na corrida. No final do ano, faz uma perninha na Formula 1, usando um Tyrrell na corrida de Watkins Glen.
Em 1972, corre a tempo inteiro na Formula 1, sendo o companheiro de Hulme na McLaren. Nessa temporada, Revson é terceiro na Africa do Sul, Inglaterra e Áustria, e acaba em segundo no Canadá, depois de ter feito a única pole-position da sua carreira. Termina o campeonato em 5º lugar na classificação geral com 23 pontos.
No ano seguinte, as coisas correm-lhe melhor. Os McLarens M19 e M23 são máquinas fiáveis e ganhadoras, e depois de um segundo lugar na Africa do Sul, Revson ganha o seu primeiro GP em Silverstone, aos 34 anos. Repete a façanha em Mosport, no Canadá, numa corrida em que se vê pela primeira vez um “pace-car”… No final da época, repete o quinto lugar final, mas as duas vitórias e os cinco pódios fazem com que cabe a temporada com 38 pontos. Participa também das 500 milhas de Indianápolis, que não completou.
Em 1974, muda de vida e vai para a Shadow. Apesar de boas performances, não consegue pontuar na Argentina e no Brasil. A 22 de março de 1974, uma semana antes do GP da África do Sul, em Kyalami, Revson testava o seu Shadow quando um braço da suspensão quebrou, matando-o. Foi um golpe profundo na equipa e na família, pois o seu irmão Douglas tinha morrido num acidente semelhante cinco anos antes. Na altura, Peter era o único herdeiro do império Revlon.
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