Em 1951, com o incentivo do pai e a influência de Fangio, Marimón vai à Europa para disputar as 24 Horas de Le Mans, entre 23 e 24 de junho. Com dois Talbot-Lago T26GS inscritos nos nomes dos pilotos franceses Henri Louveau e Louis Rosier, Marimón correu junto de Froilán Gonzalez, enquanto Fangio teve o próprio Rosier como dupla. Em algumas fontes, porém, ambos os carros estão inscritos como Ecurie Lago. O carro de Marimón e Froilán Gonzalez chegou a liderar as horas iniciais e nunca se posicionou abaixo da quarta colocação, até que um problema no radiador encerrou a prova dos argentinos na volta 128. Fangio e Rosier haviam abandonado já na volta 92 e a prova seria vencida pela dupla britânica Peter Walker e Peter Whitehead, da Jaguar.
Uma semana depois, em 1º de julho, Marimón fez sua primeira prova válida pelo campeonato oficial de Fórmula 1, no Grande Prêmio da França, disputado nas ruas de Reims. Naquela ocasião, largou da 15ª posição, com um Maserati da Scuderia Milano, completando apenas 2 voltas no circuito de quase 8 quilômetros, abandonando por problemas no motor. Ainda em 1951, disputou o Grande Prêmio de Modena de Fórmula 2, completando a prova na oitava posição.
Em 1952, Marimón voltou à Argentina para competir na Mecânica Nacional. Um dos grandes motivos desse afastamento temporário da Europa talvez tenha sido a difícil temporada pela qual passou Fangio. Com a saída da Alfa Romeo da Fórmula 1, ele, que era o campeão do ano anterior, ficou sem equipe e não disputou nenhuma prova do campeonato oficial. Para completar, em junho do mesmo ano, Fangio sofreu, numa prova de Fórmula 2, em Monza, um de seus mais graves acidentes, que o afastou das provas até o ano seguinte
Uma semana depois, em 1º de julho, Marimón fez sua primeira prova válida pelo campeonato oficial de Fórmula 1, no Grande Prêmio da França, disputado nas ruas de Reims. Naquela ocasião, largou da 15ª posição, com um Maserati da Scuderia Milano, completando apenas 2 voltas no circuito de quase 8 quilômetros, abandonando por problemas no motor. Ainda em 1951, disputou o Grande Prêmio de Modena de Fórmula 2, completando a prova na oitava posição.
Em 1952, Marimón voltou à Argentina para competir na Mecânica Nacional. Um dos grandes motivos desse afastamento temporário da Europa talvez tenha sido a difícil temporada pela qual passou Fangio. Com a saída da Alfa Romeo da Fórmula 1, ele, que era o campeão do ano anterior, ficou sem equipe e não disputou nenhuma prova do campeonato oficial. Para completar, em junho do mesmo ano, Fangio sofreu, numa prova de Fórmula 2, em Monza, um de seus mais graves acidentes, que o afastou das provas até o ano seguinte
O ano de 1954 iniciou como o mais ativo e promissor da carreira de Marimón, como piloto oficial da Maserati, disputando todas as etapas do campeonato mundial e as mais importantes provas extra-oficiais. Enquanto a má sorte do final do ano anterior persistia nas provas válidas pelo mundial, com abandonos nas três primeiras da temporada (Argentina, Bélgica e França), Marimón obtinha brilhantes resultados em outras provas importantes, como o quarto lugar em Bari e o quinto lugar em Siracusa. Entretanto, foi em 6 de junho daquele ano, que ele conquistou a que talvez seja sua mais importante vitória, o Grande Prêmio de Roma, batendo Fangio, Froilan Gonzalez, Ascari e Moss. No mês seguinte, Marimón conquistaria, ainda, seu segundo pódio válido pelo campeonato mundial, com o terceiro lugar e a melhor volta do Grande Prêmio da Inglaterra, disputado em Silverstone.
Quando a carreira internacional do jovem argentino parecia definitivamente estabelecida, veio a tragédia. Era 31 de julho de 1954, quando Marimón deixou os boxes do gigantesco traçado do velho Nürburgring para tentar baixar seu tempo, provavelmente nervoso com a concorrência de Moss, que havia feito um tempo mais baixo com um Maserati particular. Na baixada de Adenau, ele perdeu o controle do carro, passou pelas árvores e caiu de um barranco, tendo falecido antes da chegada do socorro. No dia seguinte, Froilan Gonzalez não conseguiu correr mais do que três voltas, passando o carro para Mike Hawthorn, e Fangio, mesmo transtornado, venceu a prova, numa homenagem ao amigo, e, mais tarde, conquistou o título. A morte de Marimón foi a primeira da história da Fórmula 1, excetuando-se as 500 Milhas de Indianápolis e os testes fora das provas.
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